Realizado no LAMEC 2022, o propósito da sessão foi debater quais habilidades e competências são necessárias para o futuro dos profissionais de eventos, em um ambiente muito dinâmico, em que modelos e ofertas mudam, e a todo tempo temos presença de modismos. É um desafio enorme estar sempre antenado com o que há de mais atual e funcional.
A sessão foi dividida em 3 subgrupos:
Beth Wada moderou grupo de 8 pessoas. Conversaram sobre vida e carreiras inclusivas. Houve boa mescla de perfis, tanto em tempo de atuação quanto no equilíbrio entre operação e estratégia.
A discussão foi animada e rica, com ênfase na atitude de profissional de eventos, independentemente da faixa etária, função ou mesmo de necessidades especiais. Os reais processos de inclusão são mais presentes nos discursos que na prática. Partiu-se do ponto que o long life learning está entendido por qualquer indivíduo que deseje ter êxito em suas escolhas profissionais. Paulo Octavio Pereira de Almeida (P.O.) foi o relator que compartilhou as inquietações do grupo.
Fabia Tanabe comandou grupo formado por 10 gestores de eventos de variados setores. O tema central foi a gestão de carreira e os desafios enfrentados no momento. O início da pandemia foi um período extremamente desafiador para todos. Tivemos que fazer uma mudança brusca de mindset, transformando os eventos presenciais programados em digitais em um curto espaço de tempo, fazendo de um limão, uma limonada. Entramos numa jornada de aprendizado e de conhecimento, onde tivemos que aprender de tudo um pouco. Tivemos que buscar novas ferramentas, aprender sobre novas tecnologias, passamos a ser operadores de som, vídeo e iluminação dos eventos digitais, conhecemos outras áreas até então pouco explorados por nós, usamos o nosso poder criativo para entregar as melhores soluções para as nossas empresas, enfim… Foi um período de muito investimento em conhecimento e que, por um lado, foi bom. Todos cresceram como profissionais.
Discutiu-se também como integrar as gerações de profissionais, dos mais novos, que estão chegando hoje até aos mais sênior. Ou seja, os mais novos aprendendo com a experiência dos mais experientes e vice-versa, tendo uma relação de respeito mútuo e de construção. Concluímos que ter atividades que integrem as gerações, promovam discussões ricas e com respeito, promovam a cooperação, seria uma das formas para assegurarmos o futuro dos profissionais de eventos. Enfim, as discussões do nosso grupo foram bastante ricas e inspiradoras, pois tivemos a oportunidade de conhecer um pouco dos trabalhos que realizam em suas empresas.
A nossa moderadora foi a Amanda, da Top Desk.
Ricardo Ferreira moderou a conversa com 9 profissionais de todos os setores da cadeia sobre “Liderança”. A relevância desta dimensão nas carreiras profissionais em Eventos? Cada um compartilhou sua vivência neste quesito. Naturalmente surgiu um desdobramento do tema, qual minha performance como liderado? Todos no grupo, sem exceção vivem estas 2 faces, são líderes, mas reportam-se a um superior. Explorou-se a questão de o quanto “Ser Líder” é influenciado pelo estilo que temos quando “Liderados”. Foi uma discussão muito rica, muito customizada, cada experiência e uma experiência. Talvez a grande contribuição tenha sido a de, ao Liderar, olhar de uma forma plena as experiências como Liderados, o que apreciamos e o que não apreciamos. Fica claro também que todos são liderados em vários momentos da carreira, mas nem todos optam por ser Líderes o tempo todo, em carreiras em Eventos.
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