Conversamos com Juliana Patti, Head of Event & Disclosure Management da Bayer e membro MPI para entender o panorama dos eventos para 2022 e expectativas futuras para o setor:
Porque você acha importante fazer parte desta Comunidade?
Eu acredito em ambientes que promovam encontros de profissionais do setor para trocas, projetos compartilhados e pesquisas para melhorar e promover a qualificação do mercado, é sempre onde eu quero estar!
Quais os maiores desafios na retomada do nosso mercado?
A fuga de profissionais da base para outros setores impactou demasiadamente a operação dos eventos. As empresas tiveram que dar um passo atrás e voltar a fazer o operacional de eventos para capacitar a nova onde de entrantes neste mercado. O Boom dos eventos F2F e mão de obra escassa tem sido um combinação de preços elevados, entregas de baixa qualidade, falta de planejamento e jornadas de trabalhos intensas para remediar o cenário
Quais são as perspectiva de futuro para o nosso segmento?
A perspectiva sempre tem que ser de pensamento positivo, que vamos atravessar essa crise e voltar a equilibrar a relação fornecedor e empresa.
O movimento de trabalhar iniciativas em conjunto, co-criar soluções, entender melhor o cliente, conhecer melhor o fluxo de trabalho, desenhar flows mais eficientes e definir modelos de precificação que remunerem de forma justa e transparente os serviços contratados. Hoje muitos fornecedores atendem sem limites e a qualquer preço e isso não é sustentável, abre precedentes e não educa o mercado. A capacitação é um caminho para evoluir, tanto os gestores de eventos quando a cadeia de prestação de serviços.